quinta-feira, 24 de abril de 2008

Não basta criatividade, também existe burocracia

Porque não o meu? Lamenta Diego de Almeida, 26 anos, proprietário do restaurante Sabor a Mi, no bairro Prado. Ele conta que á vários anos tenta participar do concurso gastronômico Comida di Buteco, no qual o público e uma comissão julgadora elegem o melhor tira-gosto entre os vários bares participantes. Diego afirma que a burocracia é muito grande e que já existe uma ¨panela¨ formada entre os bares e a organização. Ele diz que seu restaurante se enquadra em todas categorias necessárias para se participar do evento, porém sempre surgem dificuldades e negativas que o deixam desmotivado e descrente que o concurso seja idôneo.

O Comida di Buteco é um ponto positivo para os adoradores do fim de tarde acompanhado do bate papo com os amigos, a cerveja gelada e o bom tira gosto que não pesa no bolso. O concurso chama atenção dos comerciantes em melhorar o atendimento, a higiene e a qualidade dos produtos, além de incentivar investimentos na estrutura dos bares.

O evento foi idealizado pelo gourmet Eduardo Maya, produtor e apresentador do programa Momento Gourmet e surgiu da parceria entre ele e a Rádio Geraes FM. Segundo Eduardo o evento é aberto a todos, porém existe um processo de seleção, já que Belo Horizonte possui muitos bares. Ele ressalta que além de agitar a capital o evento chama atenção para a importância dos Botecos, que são um elemento presente na cultura de Belo Horizonte.

Na primeira edição, em 2000, foram 10 bares participantes e o público girou em torno de 20 mil pessoas.Em 2006, participaram 36 botecos. Em 2008 são 41 bares participantes e o público estimado é de aproximadamente 70 mil pessoas. Os interessados podem obter mais informações site http://www.comidadibuteco.com.br/.

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segunda-feira, 7 de abril de 2008

Bate papo com Domingos Meireles

Jornalista por excelência, já que não possui curso superior, Domingos Meireles, iniciou sua carreira no jornal ¨Jornal A ultima hora¨. Em palestra aberta ao público realizada na Academia Brasileira de Letras, Domingos contou um pouco de sua história e falar do livro “1930 – Os órfãos da revolução”, que ele demorou 20 anos pra escrever, percorrendo vários lugares atrás de boas histórias.
Atuou de 1968 a 1971 na Revista Realidade, durante dois anos no Jornal da Tarde, dois anos no Jornal o Globo, Estadão e hoje trabalha na Rede Globo. Sua primeira reportagem foi exibida no Jornal Nacional e Fantástico, mas ele conta ter sido mal recebido pela equipe.
A palestra teve a participação de vários estudantes e o livro estava disponível para a venda, e o jornalista ainda sugeriu em tom de brincadeira que as pessoas fossem inclusive as Lojas Americanas onde o livro pode ser parcelado em até dez vezes